quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

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Conferência Regional vai aprofundar discussões sobre políticas para vencer a pobreza no Nordeste

Por Eduarda Cesse
24/01/13 | 09:01
Saneamento básico continua sendo grande desafio/ Imagem: Fiocruz
Informações do Censo Demográfico brasileiro, realizado pelo IBGE em 2010, evidenciam que as regiões Norte e Nordeste continuam a apresentar os piores indicadores de pobreza e de desigualdade quando comparadas às demais regiões do país. Neste contexto, destacamos alguns indicadores oriundos deste último Censo que justificam os esforços para aprofundamento dos “porquês” desta tendência no nosso país.
Em primeiro lugar o analfabetismo, considerado uma forma de exclusão social das mais severas nas sociedades contemporâneas. O estudo “Indicadores Sociais Municipais: uma análise dos resultados do universo do Censo Demográfico” aponta que sua erradicação continua a ser um dos grandes desafios para os países em desenvolvimento. A alfabetização é uma ferramenta muito eficaz para combater a pobreza e a desigualdade, melhorar a saúde e o bem-estar social, e estabelecer as bases para um crescimento econômico sustentado e para uma democracia duradoura. O estudo evidencia que os menores municípios, com população de até 50.000 habitantes da região Nordeste, são aqueles cujos resultados são mais desfavoráveis, apresentando uma média de analfabetismo para população de 15 anos e mais de idade em torno de 28%. É importante também destacar que, nestes municípios, o índice de pessoas idosas que não sabem ler e escrever é extremamente elevado, em torno de 60%. No caso do analfabetismo de jovens, a situação da Região Nordeste é também preocupante, na medida em que mais de ½ milhão (502.124) de pessoas de 15 a 24 anos de idade declararam ao Censo 2010 que não sabiam ler e escrever. Na Região Sul e Sudeste, regiões mais desenvolvidas socioeconomicamente, nos municípios de mesmo porte tais proporções são bem mais baixas. [Fonte: Portal DSS]

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