segunda-feira, 12 de maio de 2014


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Falta de exercício é o maior fator de risco para doenças cardíacas em mulheres acima de 30 anos


A falta de exercício é o maior fator de risco para o aparecimento de doenças cardíacas em mulheres acima de 30 anos, revelou um novo estudo. A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, com mais de 30 mil mulheres do país nascidas nas décadas de 20, 40 e 70.

Eles constataram que o tabagismo teve o maior impacto sobre o risco de doenças cardíacas em mulheres abaixo de 30 anos. No entanto, à medida em que elas ficavam mais velhas e abandonavam o cigarro, a falta de atividade física passou a ter influência dominante sobre o aparecimento de problemas ligados ao coração.
A foi publicada na revista científica British Journal of Sports Medicine.

Segundo os cientistas, as autoridades de saúde devem continuar encorajando as pessoas a deixaram de fumar, porém deveriam também se concentrar em promover a prática da atividade física.

“Precisamos de um maior empenho das autoridades no sentido de manter as mulheres de meia-idade ativas para que elas possam chegar à velhice mais saudáveis e praticando exercícios físicos”, disse à BBC Wendy Brown, professora do centro para a pesquisa sobre o exercício, atividade física e saúde da Universidade de Queensland.

Brown sugere às mulheres fazer exercícios diários de pelo menos 30 minutos para reduzir os riscos de problemas cardíacos. “Garanto que qualquer mulher que faça pelo menos 30 minutos de exercício físico por dia vai sentir grandes melhorias em sua saúde”, diz Brown. “Só a prática de atividade física reduz em 50% o risco de doenças cardíacas”, acrescenta ela.

Os pesquisadores afirmam ainda que se todos as mulheres acima de 30 anos na Austrália seguissem as diretrizes recomendadas de exercício físico, cerca de 3 mil vidas poderiam ser salvas por ano no país.

Brasil – Dados recentes do Ministério da Saúde apontam um aumento no número de brasileiros que incorporam os exercícios físicos à rotina.

Entre 2009 e 2013, segundo a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), cresceu de 30,3% para 33,8% a proporção de pessoas que realizam atividade física no período de lazer.

Os homens são os mais ativos: 41,2% praticam exercícios no tempo livre, enquanto que, em 2009, o índice era de 39,7%. Entretanto, o aumento da prática de exercícios entre as mulheres foi maior, passando de 22,2% para 27,4% no mesmo período. Ainda assim, mais da metade da população – 50,8% – está acima do peso ideal – destes, 17,5% são considerados obesos.

  • A pesquisa Vigitel ouviu cerca de 23 mil brasileiros maiores de 18 anos que vivem nas 26 capitais do país e no Distrito Federal. (Fonte: G1)

Comissão cria grupo de trabalho sobre doença que atinge 10 milhões de brasileiras

O presidente da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, deputado Amauri Teixeira (PT-BA), criou, nesta terça-feira (6), o Grupo de Trabalho da Endometriose. As atividades serão coordenadas pelo deputado Alexandre Roso (PSB-RS).

 

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a doença atinge cerca de 175 milhões de mulheres no mundo; sendo 10 milhões de brasileiras. “A origem, o diagnóstico e o tratamento têm sido um desafio para a medicina. Pacientes vem sofrendo com os sintomas que provocam muita dor e infertilidade”, ressalta Alexandre Roso. Ele acrescenta que a enfermidade impede a mulher de ter uma vida profissional e familiar normais.

 

Fazem parte do grupo de trabalho: os deputados Jô Moraes (PCdoB-MG); Marcos Montes (PSD-MG); Mandetta (DEM-MS); Janete Rocha Pietá (PT-SP); Benedita da Silva(PT-RJ); Rosane Ferreira (PV-PR); Gorete Pereira (PR-CE); Darcísio Perondi (PMDB-RS); Rogério Carvalho (PT-SE); e Rosinha da Adefal (PTdoB-AL).

 

Na primeira reunião do colegiado, ficou definida uma visita ao ministro da Saúde, Arthur Chioro, e a realização de um seminário para debater e buscar soluções para esse sério problema de saúde pública.

 

Janete Pietá sugeriu a mobilização da bancada feminina e de outros parlamentares, além dos que estão no grupo.

 

Fonte: Agência Câmara2014


 


 


Campanha de vacinação contra a gripe termina nesta semana



A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe termina na próxima sexta-feira (9) em todo o país. Devem ser imunizados idosos, crianças com idade entre 6 meses e menos de 5 anos, gestantes, mães em puerpério (45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, povos indígenas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

A orientação do Ministério da Saúde é para que pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais também recebam a dose. Elas devem apresentar a prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle de doenças crônicas no Sistema Único de Saúde devem procurar os postos onde estão registrados para receber a vacina.

A campanha começou no último dia 22 e tem como público-alvo 49,6 milhões de pessoas. A meta do governo é imunizar 80% dessa população. Estão sendo distribuídos 53,5 milhões de doses que protegem contra três tipos de gripe, incluindo a gripe A. Em todo o país, 65 mil postos de saúde e 240 mil profissionais de saúde participam da imunização. (Fonte: Agência Brasil)

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