ATENÇÃO GESTORES!
As inscrições para o XXX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde programado para o período de 01 a 04 de junho, em Serra/ES, se encerram dia 15 de maio
.O Congresso do CONASEMS já se consolidou como um dos maiores e mais importantes da área da saúde pública no Brasil e no mundo, reunindo milhares de gestores municípios e estaduais, trabalhadores, pesquisadores, usuários dos serviços e demais atores que constroem a saúde pública brasileira.
Além de promover a troca de experiências, o CONASEMS procura, dentro e fora de seus congressos, discutir as políticas adotadas pelas esferas federal, estaduais e municipais e o fortalecimento dos municípios.
As inscrições podem ser feitas pelo hotsite do evento: http://congresso.conasems.org.br/xxx/
quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
NOTA OFICIAL DO CONASEMS EM APOIO AO PROGRAMA MAIS MÉDICOS
O
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde uma vez mais vem a público
reiterar veementemente seu apoio ao Programa Mais Médicos para o Brasil
O
CONASEMS repudia manifestações de interesses claramente partidários e
corporativos, expressas em opiniões inoportunas e equivocadas que desconsideram
as pactuações interfederativas por razões eleitoreiras, ignorando a necessidade
e grandeza deste programa. Desta forma, repudiamos qualquer ação contrária ou
opinião que pretenda desestabilizar a continuidade do Programa Mais Médicos.
O
Programa Mais Médicos é uma das respostas do estado brasileiro a partir do
entendimento da saúde não como um bem meritório, mas como um direito de cidadania.
Neste sentido é um pacto federativo promovido pelo governo federal para atender
ao clamor da população desassistida, de prefeitos e secretários municipais de
saúde que vivem em seu cotidiano as imensas e urgentes necessidades de
contratação de médicos para o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde de todo
o país, em especial nas periferias das grandes cidades e nos municípios do
interior.
Este
pacto inclui vários programas, como o Qualifica UBS, que tem a finalidade de
acelerar os investimentos em infraestrutura nas unidades básicas de saúde do
SUS, reformando, ampliando e construindo mais de 10.000 novas unidades nos
últimos três anos; o Programa de Melhoria da Qualidade da Atenção Básica, que
estimula a qualificação das equipes multiprofissionais de saúde da família e
amplia o seu financiamento e, fundamentalmente, o Programa Mais Médicos.
Lançado em julho de 2013 o programa faz parte desse amplo pacto de melhoria do
atendimento aos usuários do SUS e visa ampliar o número de médicos nas regiões
carentes do país e aperfeiçoar a formação de médicos na e para a Atenção
Básica.
O
Programa Mais Médicos é muito mais que o provimento, em caráter temporário e
excepcional, por meio da contratação de médicos, estrangeiros inclusive. Ele
contempla também e com igual importância ações que já estão em andamento para a
ampliação de cursos e de vagas para a formação de médicos no Brasil, assim como
o debate acerca das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Medicina, essa uma proposta da Comissão da Câmara de Educação Superior do
CNE-MEC que tem como objetivo aprimorar a formação médica no país e
proporcionar maior experiência no campo de prática médica durante o processo de
formação. Deste modo, em alguns anos, o país contará com profissionais médicos
em quantidade e com qualificação adequadas ao atendimento do direito universal
à saúde, conforme a prescrição constitucional.
A
escassez de profissionais foi apontada como o principal problema do Sistema
Único de Saúde (SUS) por 58,1% dos usuários entrevistados em estudo do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2011. Segundo dados do
Conselho Federal de Medicina, o Brasil tem 1,8 médico por mil habitantes. Em
países como Argentina e Uruguai, essa proporção ultrapassa três médicos por mil
habitantes. O padrão mais utilizado internacionalmente é de 2,7 médicos por mil
habitantes.
Por meio da cooperação com a Organização
Panamerica de Saúde foi possível a vinda de médicos intercambistas espanhóis,
portugueses, cubanos, argentinos dentre outros. Hoje, após dez meses da
implantação do Programa, são mais de 14 mil profissionais atuando em unidades
básicas do Sistema Único de Saúde dentre os quais, mais de 1500 médicos
brasileiros, em 4040 municípios. A população diretamente beneficiada é de 49
milhões de brasileiros, que estavam sem este atendimento. São 1.473 cidades com
IDH baixo e muito baixo ou com 20% ou mais da população em situação de extrema
pobreza contempladas pelo programa.
Em
recente pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) 84,3%
da população brasileira aprova e apoia o Programa. Esta é a mesma avaliação dos
gestores municipais de saúde, que veem a partir destes profissionais uma
assistência qualificada que fortalece a atenção básica como gestora do cuidado,
estruturante do sistema e promotora da saúde.
Diante
do exposto o CONASEMS reafirma a convicção de que o Programa Mais Médicos para
o Brasil tem se mostrado fundamental para as brasileiras e brasileiros que até
então não tinham acesso ao atendimento médico, seja nas pequenas cidades ou nas
periferias das grandes cidades. Os desafios da saúde pública são muitos e não
se resumem a contratação de médicos, mas esse foi um acertado passo e
fundamental para a garantia do atendimento da população usuária do SUS e para
as necessárias mudanças na formação médica.
Brasília, 28 de abril de 2014
Antônio Carlos Figueiredo Nardi
Presidente
do CONASEMS
sábado, 26 de abril de 2014
Alerta às Secretarias Municipais de Saúde
Questão dos médicos intercambistas
O CONASEMS, preocupado com as
responsabilidades municipais relativas ao Programa Mais Médicos e suas
regulamentações, alerta aos gestores municipais que receberam os médicos
intercambistas.
O gestor deve garantir que este
médico esteja em trabalho em uma equipe de saúde da família. Cuidado com
algumas orientações diferentes desta. Não há nenhuma outra possibilidade atual
de garantir a continuidade deste profissional em seu município, que não seja
desta forma.
O gestor deverá garantir que
este médico intercambistas esteja inscrito no SCNES. Esta certificação é
necessária, pois um erro neste cadastro poderá acarretar problemas como o
descredenciamento da equipe de saúde da família e a retirada do financiamento
do Ministério da saúde.
Lembre-se que neste momento,
estamos sob a fiscalização dos órgãos de controle externo quanto a estas
questões e que o MS não poderá transigir às exigências normativas estabelecidas
na lei que cria este programa.
Outra necessidade desta
regularização se deve inclusive à postura questionável do Conselho Federal de
Medicina, que parece descumprir a lei ao aprovar uma resolução (2072) que
estabelece uma norma de entendimento dúbio na tentativa de coibir os encaminhamentos
dos profissionais deste programa. Continuam a querer excluir os 48 milhões de
brasileiros que agora são atendidos por este programa exitoso em sua prática. A
posição do CONASEMS é contrária à esta resolução, se ela realmente tiver este
sentido. O Ministério da Saúde estará interpondo ações junto ao judiciário para
a garantia da lei estabelecida no Programa Mais Médicos. Uma resolução deste
Conselho não pode se sobrepor a esta lei nem à necessidade de saúde desta
população.
Assim, devemos garantir todas
as questões regulamentadas pelo SUS para a continuidade deste trabalho que já
tem modificado a qualidade de vida destes brasileiros. Salientamos que foi
pactuada com o Ministério da Saúde uma portaria que bloqueia os recursos das
equipes que não tiverem os seus médicos intercambistas cadastrados.
Estejamos todos atentos às
nossas obrigações, certifique-se pessoalmente disto, pois haverá uma grande
fiscalização dos órgãos de controle interno e externo.
Antônio Carlos Figueiredo Nardi
Presidente
do CONASEMS
quarta-feira, 23 de abril de 2014
HIV\AIDS: Novo protocolo beneficia crianças e
adolescentes
Documento apresenta avanços ocorridos
nas orientações para o tratamento e acompanhamento das crianças expostas e
infectadas pelo HIV.
O Ministério da
Saúde liberou hoje (23), novo protocolo de tratamento e acompanhamento, que
beneficiará mais de 21 mil crianças com HIV e aids. A principal novidade é a
definição de uma primeira linha de tratamento para recém-nascidos que, a partir
de agora, iniciam o tratamento com AZT (Zidovudina) por quatro semanas. Essa
indicação é aplicada aos filhos de mães soropositivas que foram acompanhadas
desde o pré-natal e que tenham carga viral do HIV abaixo 1.000 cópias no último
trimestre de gravidez. Hoje, estão em tratamento com antirretrovirais,
aproximadamente 10 mil crianças e adolescentes.
Já no caso das
gestantes que não receberam antirretroviral durante a gravidez é recomendado
aos bebês a utilização de AZT por quatro semanas, acompanhado de Nevirapina em
três doses. Antes, a recomendação era de uso do AZT durante seis semanas. A
faixa etária considerada para o protocolo é de recém-nascidos até os 17 anos.
Outra inovação é a
indicação do início do tratamento para crianças acima de um ano, com carga viral
superior a 100 mil cópias (quantidade de HIV que circula no sangue, considerada
alta e que sugere o progresso da doença nas crianças). Também é recomendado o
início de tratamento para todas as crianças com idade superior a cinco anos com
CD4 abaixo de 500.
A contagem de
linfócitos T CD4+ (CD4) indica como está a resposta do sistema imunológico ao
vírus, permitindo ao médico monitorar a saúde de paciente que toma os
antirretrovirais. Antes, o critério considerado era a contagem de CD4 abaixo de
350. A portaria 12/2014 que aprova o novo documento foi publicada nesta
quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU).
“Nos últimos anos
tivemos um cenário de mudanças clínicas e epidemiológicas que trouxeram novos
desafios aos profissionais envolvidos no cuidado de crianças e adolescentes com
HIV e aids. Esse novo cenário proporcionou o sucesso na prevenção da
transmissão vertical, principal mecanismo de aquisição do HIV em pediatria,
levando a uma significativa redução dos casos novos, com estabilização nos
últimos anos” explicou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas
Barbosa. O objetivo do documento é orientar os profissionais de saúde no
cuidado de crianças e adolescentes com aids nesse novo panorama.
APOIO - Além da
definição da primeira linha de tratamento antirretroviral, o novo protocolo
amplia as recomendações sobre diagnóstico, manejo da falha terapêutica, adesão,
revelação diagnóstica, toxicidade, coinfecções, infecções oportunistas e
abordagem aos adolescentes. O documento ficou em consulta pública por um
período de 30 dias.
Desde o final da
década de 1990, o Ministério da Saúde publica recomendações para tratamento de
crianças e adolescentes infectados pelo HIV e aids, baseadas nas evidências
científicas vigentes. Periodicamente, há a atualização com a inclusão das
informações sobre os avanços ocorridos nas orientações para o tratamento e
acompanhamento das crianças expostas e infectadas pelo HIV.
A partir de 2013,
os antigos consensos terapêuticos passam a ser elaborados na forma de
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), publicados em portaria,
após período de 30 dias de consulta pública, em que a sociedade pode inserir as
suas contribuições ao documento.
O texto completo da
proposta do novo protocolo encontra-se disponível no endereço eletrônico: www.saude.gov.br/consultapublica.
A partir de agora, o protocolo deve ser utilizado pelas secretarias estaduais e
municipais de saúde na regulação do acesso assistencial, autorização, registro
e ressarcimento dos procedimentos correspondentes. Os gestores estaduais e
municipais do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão estruturar a rede
assistencial, definir os serviços referenciais e estabelecer fluxos para
atendimento aos indivíduos com a doença em todas as etapas descritas no
protocolo.
Por Luciano Leite e
Nivaldo Coelho, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa – (61) 3315- 6266
Atendimento à imprensa – (61) 3315- 6266
NOTÍCIA NOVA
PAUTA DA 3ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO INTERGESTORES
TRIPARTITE/2014
1. Abertura
dos trabalhos
- Lançamento da edição nº 10 da revista Consensus do Conass – CONASS.
- Estado da Arte do Programa Mais Médicos – SGTES/MS.
- Apresentações e Discussões
- Preparação do Monitoramento de resposta da Saúde durante a COPA – SE/SVS/MS.
- Recomendações do Relatório final das atividades do Subgrupo destinado à análise das questões relacionadas às demandas judiciais em saúde – Resolução nº 1, de 27 de fevereiro de 2013 – SGEP/MS.
- Discussões e Pactuações
- Minuta de Portaria que define as diretrizes para a reorganização e qualificação dos Hospitais de Pequeno Porte (HPP) no âmbito da Política Nacional Hospitalar (PNHOSP) – SAS/MS.
- Minuta de Portaria que regulamenta a transferência de recursos destinados ao Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) para o ano de 2014 – SCTIE/MS.
- Informes
- Situação do abastecimento de Vacinas – SVS/MS.
- Audiência Pública sobre a “diferença de classe” de internamento hospitalar no Sistema Único de Saúde (SUS) – SE/MS.
- Situação da alimentação do Relatório de Gestão ano 2012/2013 e do funcionamento do Sistema Sargsus – SGEP/MS.
- Agenda do e-SUS AB nos Estados – SGEP/MS.
CARTA DE MANAUS
Os Secretários
Municipais de Saúde das Regiões Norte e Nordeste, reunidos no II Congresso de
Secretarias Municipais de Saúde das Regiões Norte Nordeste com o tema “Desafios
para construção de politicas publicas de saúde com foco nas especificidades
regionais do Norte e Nordeste” realizado nos dias 14, 15, 16 e 17 de abril de
2014, na cidade de Manaus, Estado do Amazonas, visando problematizar e propor
soluções sobre gestão, regionalização, financiamento e atenção à saúde,
reiteram seu compromisso com a saúde de todos os brasileiros em especial com os
cidadãos das Regiões Norte e Nordeste com a consolidação e defesa do Sistema
Único de Saúde (SUS), a luz do Decreto N˚. 7.508/2011. Propõe, então, a construção de uma agenda
técnica-política para dialogar com a sociedade, com as Secretarias Municipais
(SMS) e Estaduais (SES) de Saúde, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais
de Saúde (CONASEMS), com o Conselho de Secretarias Estaduais de Saúde (CONASS)
e o Ministério da Saúde, buscando regular a estrutura organizativa do SUS, o
planejamento de saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa,
mediante as responsabilidades (competências e atribuições) de cada ente
federativo nas regiões e estruturação das redes de atenção à saúde, considerando
as especificidades regionais.
Ressaltamos ainda a participação
nesse II Congresso dos Coordenadores de DSEIs, Diretores das Unidades
Hospitalares do Interior do Amazonas, Coordenadores de Atenção Básica do
Amazonas, Profissionais e Trabalhadores de Saúde, Representantes de Controle e
Movimento Social, Assessores e
Apoiadores dos Cosems, Conasems e do Ministério da Saúde, dentre outros.
As Regiões Norte
e Nordeste do Brasil tem especificidades complexas, que acarretam obstáculos à
implementação e à superação de algumas situações que interferem de forma
negativa no sistema de saúde regional. Dessa forma, as diretrizes da política
pública de saúde devem ser adaptadas às características regionais e isso é uma
tarefa que exige alterações profundas nos conceitos nacionais para a pactuação
na distribuição dos recursos financeiros e para a operacionalização das ações e
serviços de saúde. Assim, destacamos as seguintes deliberações que nortearão a
atuação de todos os 16 COSEMS e todas as Secretarias Municipais de Saúde das
regiões Norte e Nordeste do Brasil:
- Fortalecer a Agenda da Regionalização e Planejamento com vistas ao COAP, através de mecanismos de co-gestão dos municípios com os estados e garantindo financiamento tripartite;
- Rearticular o NAID - Núcleo de Articulação Integração e Desenvolvimento e retomada e operacionalização do Plano de Saúde da Amazônia Legal já previsto no item 6 da 4ª diretriz da 14ª Conferência Nacional de Saúde;
- Apoiar o Controle Social na luta pela execução das propostas da 14ª Conferência Nacional de Saúde;
- Fortalecer a política nacional de promoção da saúde e equidade, qualificando as ações intersetoriais, que atuem nos determinantes sociais da saúde, na perspectiva de promover a melhoria da qualidade da atenção à saúde;
- Manter agenda permanente de reuniões entre SESAI, SGEP e SAS/MS com o CONASS, CONASEMS, SES e os COSEMS para aprofundar tema de saúde indígena;
- Mobilizar a sociedade do Norte e Nordeste para a sustentabilidade econômica e política do SUS, viabilizando a gestão pública como modelo da atenção com base nas necessidades e direitos da população, capazes de garantir a atenção básica universal de alta qualidade, resolutiva, porta de entrada do sistema de saúde e ordenadora do cuidado;
- Garantir investimentos em sistemas logísticos de apoio ao transporte sanitário para a urgência, emergência e para o TFD-Tratamento Fora de Domicílio e garantir recursos financeiros para transporte de pacientes pelo serviço aeromédico na região Norte;
- Garantir financiamento para implantação e implementação de sistemas de informações (rede lógica, conectividade, equipamentos e qualificação de pessoal), visando à operacionalização do cartão SUS, Registro Eletrônico, E-SUS TELESSAUDE, Regulação e outros sistemas;
- Apoiar o Programa Mais Médicos, com expansão de atuação em UPAS e HPP;
- Revisar as exigências do MEC e MS para interiorização das Faculdades de Medicina, prevista no Programa Mais Médicos, considerando a Regionalização como diretriz para implantação dos cursos;
- Sensibilizar a sociedade para o alcance das metas do movimento saúde +10 e articular junto ao Congresso Nacional para a aprovação da destinação dos 10% da Receita Corrente Bruta da União para a saúde;
- Cobrar o cumprimento do co-financiamento estabelecido na LC 141, por parte dos Estados na implantação e custeio de ações e serviços municipais de saúde, pactuando metodologia para aplicação dos critérios, com repasse global e cronograma para os repasses regulares e automáticos;
- Apresentar proposta ao Ministério da Saúde de critérios diferenciados para o PAB fixo, variável e piso da vigilância em saúde, nas regiões norte e nordeste, considerando as especificidades e promoção da equidade para que a atenção básica possa realmente ordenar a rede e coordenar o cuidado;
- Descentralizar gestão e oferta da Atenção de Média e Alta Complexidade, para os municípios, principalmente os do interior, garantindo oferta de consultas especializadas, exames complementares e procedimentos cirúrgicos;
- Pactuar política de financiamento equitativo na atenção especializada que assegure o desenvolvimento de ações e serviços de saúde com base nas especificidades regionais do norte e do nordeste, com repasse financeiro por orçamentação global de acordo com as ações e serviços de saúdes pactuadas no COAP;
- Fortalecer a co-gestão regional do sistema de saúde, possibilitando direcionalidade e compartilhamento no planejamento ascendente e investindo na autonomia e capacidade de decisão das CIR – Comissões Intergestores Regionais;
- Reafirmar a direção única sobre prestadores em cada esfera de governo como um princípio inegociável no SUS e pré-condição para a governança regional da rede de atenção à saúde;
- Garantir recursos financeiros para viabilizar estratégias de fortalecimento político, técnico dos COSEMS para atuação nos espaços das Comissões Intergestores Bipartite e Regional, garantindo pelo menos a participação dos gestores nessas instâncias de atuação;
- Estabelecer mecanismos de pactuação entre municípios de regiões fronteiriças internacionais, com garantia de financiamento de países envolvidos, visando a inclusão e ampliação do acesso para a população fronteiriça da região;
- Incluir o HPP na PNHOSP, considerando como HPP hospitais até 50 leitos com garantia de financiamento de custeio e investimento para as condições mínimas de funcionamento com base nas especificidades regionais e necessidades de acesso, considerando as grandes distâncias, dificuldades de deslocamento, dados demográficos e com desenho de abrangência populacional, estratificando o número de leitos definidos pelas CIR;
- Rediscutir os indicadores do IDSUS, para que os mesmos possam auferir o acesso garantido pelos municípios;
- Definir estratégias nos processos de educação permanente que qualifiquem gestores, equipes gestoras, bem como as equipes que atuam nos diversos níveis de complexidade do sistema, priorizando as necessidades apresentadas nas CIR, considerando as propostas ascendentes e cumprimento do papel dos entes federados como co-financiadores e executores da EPS;
- Lutar pela garantia de financiamento tripartite para a implementação de uma política de contratação de profissionais de saúde com vínculos de trabalho que garantam os direitos trabalhistas, com a instituição de planos de cargos, carreiras e salários (PCCS) que valorizem o trabalho e o trabalhador de saúde, respeitando a autonomia da gestão municipal;
- Apoiar a mudança das diretrizes curriculares dos cursos de graduação em medicina, no sentido de que o último ano seja voltado integralmente na Atenção Básica nos municípios;
- Universalizar o QUALIFARSUS, incluindo os Investimentos do Eixo Estrutura prioritariamente para os municípios das Regiões Norte e Nordeste;
- Revisar valores do financiamento da Assistência Farmacêutica Básica pelos três entes nas regiões Norte e Nordeste, e exigir o cumprimento pelas SES da contrapartida do financiamento do componente básico da Assistência Farmacêutica;
- Revisar o elenco da RENAME;
- Facilitar processo de implantação de farmácias populares nas regiões norte e nordeste, com flexibilização dos requisitos populacionais;
- Adequar os valores de financiamento para o Centro de Especialidades Odontológicas-CEO e CAPS-Centro de Atenção Psicossocial e demais serviços de referência à realidade e às especificidades regionais do Norte e Nordeste;
- Encaminhar proposta de reestruturação ao Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA para que a Portaria Interministerial nº419 de 26 de outubro de 2011 que regulamenta a atuação dos órgãos e entidades da administração pública federal envolvidos no licenciamento ambiental para a construção de grandes empreendimentos seja modificada a fim de contemplar os diferentes determinantes sociais da saúde e com a estruturação da área da saúde dos municípios receptores dos empreendimentos;
- Propor a criação de uma legislação especifica com objetivo de garantir uma preparação prévia a instalação dos grandes empreendimentos nos municípios anfitriões diminuindo seus efeitos negativos sobre a saúde da população;
- Articular a criação de fator de correção temporário do FPM e demais recursos transferidos pela União em razão do impacto causado pela população migrante excedente de trabalhadores das obras de grandes empreendimentos como as usinas hidrelétricas assim como em municípios cuja população flutuante seja composta por turistas e veranistas;
- Valorizar o SIOPS como instrumento de planejamento e gestão;
- Melhorar as formas de alocação de recursos financeiros das três esferas de governo, utilizando critérios que visem garantir os princípios constitucionais, respeitando os três grandes grupos de critérios para alocação de recursos de forma combinada: necessidade, capacidade e desempenho; objetivando a redução das desigualdades de saúde da população;
- Solicitar ao MS que envie correspondência aos municípios referente às contas abertas pelo Banco do Brasil para recebimento de recursos do condicionamento quando do não cumprimento da EC- 29;
- Efetivar a participação dos DSEI nas instâncias colegiadas e deliberativas do SUS conforme resolução número 10 da tripartite de 17 de dezembro de 2013 com efetivos poderes de pactuação com os gestores;
- Criar instrumentos legais de pactuação e responsabilidades do subsistema de saúde indígena com relação à população aldeada, reforçando o papel subsidiário dos gestores municipais e estaduais, garantindo que tal pactuação conste no COAP;
- Aumentar o financiamento IAEPI (Incentivo de Atenção Especializada a População Indígena) aos municípios de referência de atendimento a esta população, em conformidade com a Portaria n. 2656 de 17 de outubro de 2007;
- Definir o conceito de população ribeirinha e rural de acordo com suas especificidades para fins de criação de políticas específicas;
- Garantir que o financiamento das estratégias de cuidado voltadas a população ribeirinha, leve em consideração as especificidades desta população;
- Considerar a lógica de construção ascendente e coletiva ao desenvolver as políticas para os povos indígenas e quilombola, povos e comunidades tradicionais, ribeirinha, rural, e outras específicas;
- Propor que a política nacional de vigilância em saúde contemple as especificidades regionais da Amazônia e do Nordeste;
- Propor alteração e adaptação do calendário de campanha de vacinação para a Amazônia Oriental e Ocidental, considerando o ciclo de cheia e seca dos rios e o tipo de vacina específica e garantir financiamento efetivo aos municípios para as campanhas;
- Equiparar os valores de financiamentos de equipes da Estratégia Saúde da Família com as equipes compostas por profissionais do Programa Mais Médicos nas regiões norte e nordeste;
- Propor a flexibilização dos itens de equipamentos financiados pelo MS, obedecendo às especificidades locais com planejamento ascendente.
E VIVA O SUS!
Manaus, 17 de abril de
2014.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
uro Oração de Páscoa
Páscoa significa
renascimento, renascer.
Desejo que neste dia, em que nós cristãos,
comemoramos o seu renascimento para a vida eterna,
possamos renascer também em nossos corações.
Que neste momento tão especial de reflexão
possamos lembrar daqueles que estão aflitos e sem esperanças.
Possamos fazer uma prece por aqueles que já não o fazem mais,
porque perderam a fé em um novo recomeçar,
pois esqueceram que a vida é um eterno ressurgir.
Não nos deixe esquecer
que mesmo nos momentos mais difíceis do nosso caminho,
tu estás conosco em nossos corações,
porque mesmo que já tenhamos esquecido de ti,
você jamais o faz.
Pois, padeceste o martírio da cruz em nome do Pai
e pela humanidade,
que muitas e muitas vezes esquece disso.
Esquecem de ti e do teu sacrifício.
Quando agridem seu irmão,
Quando ignoram aqueles que passam fome,
Quando ignoram os que sofrem a dor da perda e da separação,
Quando usam a força do poder para dominar e maltratar o próximo,
Quando não lembram que uma palavra de carinho, um sorriso,
um afago, um gesto podem fazer o mundo melhor.
Jesus...
Conceda-me a graça de ser menos egoísta,
e mais solidário para com aqueles que precisam.
Que jamais esqueça de ti e de que sempre estarás comigo
não importa quão difícil seja meu caminhar.
Obrigado Senhor,
Pelo muito que tenho e pelo pouco que possa vir a ter.
Por minha vida e por minha alma imortal.
Obrigado Senhor! Amém.
Desejo que neste dia, em que nós cristãos,
comemoramos o seu renascimento para a vida eterna,
possamos renascer também em nossos corações.
Que neste momento tão especial de reflexão
possamos lembrar daqueles que estão aflitos e sem esperanças.
Possamos fazer uma prece por aqueles que já não o fazem mais,
porque perderam a fé em um novo recomeçar,
pois esqueceram que a vida é um eterno ressurgir.
Não nos deixe esquecer
que mesmo nos momentos mais difíceis do nosso caminho,
tu estás conosco em nossos corações,
porque mesmo que já tenhamos esquecido de ti,
você jamais o faz.
Pois, padeceste o martírio da cruz em nome do Pai
e pela humanidade,
que muitas e muitas vezes esquece disso.
Esquecem de ti e do teu sacrifício.
Quando agridem seu irmão,
Quando ignoram aqueles que passam fome,
Quando ignoram os que sofrem a dor da perda e da separação,
Quando usam a força do poder para dominar e maltratar o próximo,
Quando não lembram que uma palavra de carinho, um sorriso,
um afago, um gesto podem fazer o mundo melhor.
Jesus...
Conceda-me a graça de ser menos egoísta,
e mais solidário para com aqueles que precisam.
Que jamais esqueça de ti e de que sempre estarás comigo
não importa quão difícil seja meu caminhar.
Obrigado Senhor,
Pelo muito que tenho e pelo pouco que possa vir a ter.
Por minha vida e por minha alma imortal.
Obrigado Senhor! Amém.
FELIZ PÁSCOA
COSEMS-PE
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